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179. O capital: quem manda? (parte 3)

Guerras híbridas, revoluções coloridas e golpes, em todos os cantos do planeta, levaram forças de extrema direita ao poder. As operações militares, jurídicas e indiretas transformaram a política e os próprios mandantes. OTAN, Rússia, Estados Unidos e ONU prejudicam muito uma civilização boa.

Veja, leitor, o que ocorre no Fundo Monetário Internacional (FMI). Embora integrado por 182 países, apenas cinco são poderosos e mandam. No período soviético, somente 2% da população vivia abaixo da linha da pobreza. Aí chegou o capitalismo e tantas promessas dos políticos. A Rússia passou para 50% na terrível linha da pobreza. Leitor amigo, procure e, infelizmente, confirme esses tristes e dolorosos dados que prejudicam nossa civilização. De 2% para 50%, pessoas perderam sonhos, esperanças e certo otimismo. Pobre e triste mundo em que vivemos. A realidade destrói a esperança de uma melhor civilização.

Capitalismo, socialismo, comunismo etc. Palavras articuladas com ideologia, imensas em estruturas rígidas que ferem a liberdade do homem. Apresentam discursos negativos, “plenos de verdade”, que nunca podemos citar sem as necessárias críticas. Palavras descrevem o mesmo sobre religiões. Aqui ficam os dogmas que nos aprisionam de modo até cruel, no mundo exterior e tanto de cada um, fazendo florecer culpa e suas consequências tristes, como nosso ideal ou apenas possibilidades.

É claro que a confiança e a inteligência de cada pessoa podem gerar informações boas ou negativas para cada estrutura ideológica. Nós interpretamos à luz de nosso conhecimento, provavelmente sempre precário, os aspectos mais positivos ou não dos processos civilizatórios.

Nossos passos mais ou menos honestos criam nossos caminhos com mais elixir civilizatório. É tarefa muito complexa melhorar a sociedade e a nós mesmos. Caminhamos do nosso jeito e com nossas possibilidades, nem sempre civilizatórias. E assim vamos pela longa e frágil estrada da vida, junto a tantas dúvidas. Comunismo, capitalismo, Estado e poder econômico, tudo imenso em verdade suprema, associada às religiões e ao credo.

MEMÓRIA

Fatos não existem.
Palavras sim.
Histórias também.
Fatos não existem. 
Memória, história.
Fatos, fotos, ninguém.
Palavras significam.
Sons articuláveis.
Passados incontáveis.
Inventa-se tudo.
Inventam-se folhas. 
Ao vento um caminho lento.
Suceder, esquecimento.
Histórias, caminho lento.
Bem devagar, vagando 
ao infinito.
Nossas narrativas,
boas ou não,
prejudicam bastante
nossos sonhos,
nossas esperanças.

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