178. O capital: quem manda? (parte 2)

O amor, a família, a liberdade e a religião devem prevalecer, apesar da existência de várias formas e muitas diferenças, às vezes até evidentes. Em nosso querido Brasil, é hora do neopentecostalismo aliado com a produção de votos. Sabemos que o País é pobre em cultura e educação. Assim, fica fácil um comando precário e vencedor ante a ideologia própria do Vaticano. Os católicos perdem na civilização moderna.

A informação, os novos conhecimentos, a memória coletiva e o conhecimento dos mais variados países e culturas tornam tudo volátil, efêmero e, portanto, qualquer mudança pode ocorrer. Mas, hoje, em nossas terras, os que mandam são os mesmos dos últimos anos.

Poucas pessoas ganham metade de todo o dinheiro, gerando poder entre os capitalistas. Eles mandam e a enorme maioria encontra-se submissa.

Conflitos, guerras e revoluções geraram a morte e a tortura em nome do combate ao comunismo, que provavelmente não existia. Tanto a Igreja como os Estados Unidos promoveram o triunfo do poder contra o povo. Os generais e as altas patentes ameaçam junto com as religiões. Esse combinado deixa nossa civilização mais difícil.

É bem importante recordar que a CIA não destrói ninguém. Apenas neutraliza. Forças de paz, segurança e liberdade, tudo serve no feroz combate para preservar a civilização combatida em todo lugar.

Os políticos lutam por transformações, sempre antes de alcançarem o poder. Lei e ordem controlam a liberdade de escolha e de expressão. Até na Grécia antiga as mulheres e os escravos eram comandados. Não havia democracia real. Nunca houve de verdade.

Nas cruzadas e na inquisição, impor a fé cristã produzia uma ameaça ao equilíbrio entre os indivíduos. Mulheres foram consideradas bruxas. Astrônomos e matemáticos foram torturados e até mortos pelos donos da "verdade".

Nas ações do Papa Inocêncio VIII, de Kramer e Sprenger (os inquisidores), homens, mulheres e homossexuais foram neutralizados e até mortos. A fé cristã produziu tantas vitimas.

No Brasil, conforme escrevemos anteriormente, por ignorância ou má fé, as populações negras, as pobres e as indígenas foram muito prejudicadas e continuam à margem de uma civilização mais justa. Essas populações não deveriam existir para os mandantes de hoje, em nosso desonesto país.