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171. O Congresso Brasileiro

Como sempre, repito algumas associação já realizadas. Desejo que possa existir também algo novo, nesse contexto civilizatório que acontece em nosso cotidiano.

O Congresso Nacional brasileiro é reflexo da nossa população. Portanto, expressa suas virtudes e problemas, como a mediocridade de muitos, vozes pouco eloquentes, mesmice e pobreza intelectual de um país que sempre negligenciou a educação. O Poder Executivo possui características bem abaixo de qualquer expectativa, cada vez mais longe do humanismo. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com formação jurídica, são razoáveis, e tão somente isso.

Continuamos a ser um país gigantesco e bem pobre. Temos voz pequena na ONU, assim como em quase todas as outras instituições multilaterais relevantes. Gigante adormecido no mundo cada vez mais competitivo e pouco inteligente.

Também é importante considerar que nada é sagrado. As religiões todas possuem erros e contradições, de maneira quase idêntica talvez em toda nossa cultura. Os sistemas políticos fracassam ao procurar a verdade para os humanos e civilizados.

Cada vez mais a moral, a ética e as leis não funcionam como deveriam. São acidentes peculiares a toda civilização. A tecnologia, a TV e os computadores não possibilitam uma melhoria visível para a humanidade. Parecem ser até cuidados estúpidos para modernização do cotidiano. Contudo, ainda devemos manter a esperança. Deve haver um futuro melhor para civilização.

Sem alguma esperança, creio que não é possível viver. Mas, a esperança não é visível, pelo menos com nitidez, nos quatro cantos do planeta.

Mentiras são espalhadas para fazer tudo bem pior. É difícil, às vezes, percebermos, mas seus efeitos duram muito. Mentiras nos papéis sociais fazem mal a todos e costumam surgir a partir dos poderes. São mais claras no Legislativo e no Executivo. Só não percebem aqueles beneficiados pelas falsidades ou pessoas que não querem saber quase nada. As mentiras jogam as verdades sociais e econômicas no lixo da história. As verdades políticas originam-se a partir da economia e da sociedade. Nossas ações são muito limitadas. Nunca podemos exercê-las plenamente a favor do humanismo do cotidiano, com todas as responsabilidades envolvidas: tributos, leis, regras fiscais, concessões etc.

AQUI.

Estamos aqui, criatura.
A mesmice da ditadura.
Aumentando temperatura.
Caminhando em ruas tortuosas,
sem vontade, sem candura,
percorrendo coisas virtuosas,
sob o manto de metáforas,
nada sobre nós revela
água pura.
Nem tão longe nossa sepultura.
Perto, bem perto varredura.
O outro, do outro, ao infinito
Se mistura.

Carlos Roberto Aricó

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