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153. O clima no planeta

Efeitos catastróficos das alterações do clima são sentidos em todo o planeta. Enchentes, secas, terremotos e pandemias.

Agora, são quase 200 países com objetivos democráticos e bem semelhantes: um acordo pela redução do uso de combustíveis fósseis, carvão e petróleo. Os métodos são diversos, até antagônicos. Duas potências dão exemplo negativo: Estados Unidos e China. Uma produz e a outra compra e, dessa forma, o prejuízo aumenta para toda a civilização. O homem briga e demora para agir junto do outro para viabilizar melhoras, por várias razões.

A COP-26 (26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) discutiu vários procedimentos que não foram assinados e, portanto, ao menos no momento, não sofrerão mudanças necessárias para conter o desmatamento enorme e para estabilizar a elevação da temperatura no mundo. O evento, realizado em Glasgow, na Escócia, denúncia mentiras e desacordos brasileiros: 877 km² de mata foram destruídos. Amazonas, Pará e Mato Grosso desmataram mais do que a extensão das capitais de todos os estados brasileiros somados.

Os satélites reais do sistema DETER que nutrem as instituições, do INPE, fornecendo dados precisos do espaço vigilante das terras, mostram com clareza a realidade catastrófica, na qual o virtual perde o sentido e tende a produzir mentiras. O desmate ilegal enuncia com evidência outro mundo, que nenhum ministro do Meio Ambiente consegue explicar.

O Estado brasileiro mente. Fornece dados falsos por ignorância ou até por dolo. Existe um preconceito ambiental que atinge e prejudica as populações pobres e negras por má fé, neste país continental.

Nós, é claro, devemos tentar sempre. A COP-26, ligada à ONU, não consegue melhorar a consciência de todos em todos os lugares do planeta. A demora cria expectativas, pessimismo. A atmosfera involui e é poluída pela emissão de carbono e, portanto, pelos gases de efeito estufa. Mas, temos de fazer nossa parte. A negação do desmatamento e a poluição degradante têm de ser contidos. A humanidade está sendo destruída e com ela a esperança enfraquece todos os dias.

Enfatizando o que já foi mencionado: o desmatamento origina a emissão de CO2 articulado ao efeito estufa. O metano é expelido pela boca e narina do gado bovino, é nocivo e ajuda a poluir o ar e alterar o clima. Portanto, devemos ter mais cuidado com o meio ambiente, até como política pública.

Algumas ilhas foram submersas e o nível dos oceanos sobe, assim como aumenta paulatinamente a temperatura do planeta, derretendo ainda mais as calotas polares. Deve-se sempre utilizar a ciência para o prejuízo ser menor e, assim, todos os cantos da terra possibilitarem o desenvolvimento da civilização e respeitar a natureza.

Apocalípticos e integrados, como discursava o pensador italiano Umberto Eco, diz respeito a Joe Biden e Xi Jinping nesse triste contexto sobre o clima. EUA e China precisam de um acordo para a civilização caminhar bem. É oportuno conter expectativas.

O Acordo de Paris, cuja meta-síntese é limitar o aumento do aquecimento da Terra em 1,5 grau Celsius em relação ao nível pré-industrial, foi ineficiente, pois até hoje os líderes dessas potências são os maiores poluidores do mundo e nada querem mudar de fato. A COP-26 sugeriu que os países devem enviar novas metas antes de 2023. Estabelecendo uma arrecadação de 100 bilhões de dólares, dinheiro ainda insuficiente para atender aos objetivos inerentes ao Acordo de Paris.

Não foram discutidas as providências regentes necessárias para evitar o negativismo climático. Não existe nenhuma força de obrigatoriedade.

O lobby das indústrias de carvão e petróleo enriquece alguns homens, mas empobrece nossa civilização, ao estabelecer modelos muito flexíveis no controle do desmatamento, na emissão de CO2, no prejudicial efeito estufa.

A eliminação do poder nas fontes de energia geradas pelos combustíveis fósseis não aconteceu com a transparência e interesse real. COP-27, COP-28… vão tentar o bloqueio eficiente e possível para que acorram menos mudanças climáticas catastróficas.

A COP-26 claramente objetivou os países para acelerar a eliminação de carvão e diminuir a procura e uso de outros combustíveis fósseis, uma vez que as mudanças climáticas para o espectro negativo destroem a civilização moderna.

Porém, essa conferência da ONU mostra com clareza a desunião pela melhoria. Duas semanas de negociação e, apesar da pressa, da urgência, há poucas possibilidades no limite do aquecimento planetário.

Discute-se muito e ninguém fala sobre o tempo necessário para criar normas, decretos e leis com os objetivos desejados. É muito difícil honrar os compromissos tão uteis para preservar a Terra de problemas relacionados com as catastróficas alterações do clima.

OUTRO LADO

Olhares distantes,
aves, sem peso.
Mais nitidez, antes.
Indefeso.
Míopes entre ver tudo,
contudo, nada vê
como antes.
Desejo, hoje pequeno.
Aceno, cotejo.
Sem manejo.
Com olhar preso.
No passado,
gracejo ultrapassado.
Tremor, enredo.
Angústia, medo.
Surpreso. Nada aceso.
Nadar-se sem rio:
desaba mais um cio.

Carlos Roberto Aricó

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