145. Nós e o universo 1
17/08/2021
Por que estamos aqui? A pergunta é muito pertinente ante a grandeza do universo e a insignificância de cada um. Para aqueles que acreditam em Deus, tudo tem sua lógica. Eu duvido um pouco disso. Percebo que o acaso não explica o que se esconde.
Minha memória parece um espelho para o qual olho, e não sou manso com a chamada civilização. Educar por ela não explica meu outono, minha contraditória finitude, na qual gravitam fantasmagóricos seres. Sempre estranhos e nunca profundamente lógicos, explicáveis, conhecidos.
O juiz interestelar, a luz, o calor e as temperaturas, as brumas negras dentro das galáxias, a infinita massa e poder quase absoluto são feitos de quê? Ali, a luz desvia de algumas coisas no espaço. Deus fez tudo ou a natureza fez tudo: milhões de estrelas, planetas, cometas, galáxias? Temos sempre a liberdade para nossa fé; temos sempre as infinitas possibilidades no contexto enigmático do universo. Tanto e tudo. Tudo e tanto.
É oportuno compormos os nossos instrumentos voadores como os OVNIS. Eles possuem uma explicação proibida, às vezes até conhecida da NASA. Não se sabe tudo até sobre os meteoros, milhões deles, de diversas dimensões e massas desconhecidas. O próprio tempo é estranhamente desconhecido. Cada segundo e nada merecem igualdade científica. Nós e nosso universo somos misteriosos a partir de algum momento.
A comunicação entre todos nós é fundamental, pois sempre nos interrogamos em questões como de “onde viemos, quem somos e para onde vamos”. O passado, o presente e o futuro são nossas questões básicas e frequentes.
Origem, identidade e morte! Nossas perguntas principais que aparecem nas respostas de cotidianos só aparentemente tão diversos e certa identidade é única individualizada, particular sobre a sombra das diferenças entre cada ser, na complexa civilização.
QUEIXUME
Ciúmes.
Dentro do ser.
Queixumes.
No altar de tudo:
os cumes.
Dentro do ser:
dor.
Bem dentro,
alma sem cor.
O outro, os outros,
queixumes,
a dispor.
Carlos Roberto Aricó
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