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140. Ciência e imunidade

13/07/2021

Caro leitor:
Minha narrativa procura fazer críticas ao tratamento precoce, ao uso de cloroquina e derivados, e o alcance utópico da chamada imunidade coletiva.

Como sempre procuro fazer, não abandono o saber científico articulado à OMS. As verdades científicas não podem ser negadas, possuem apenas um lado. É claro que algumas pessoas acreditam ou até simulam estar informando em nome da ciência, porém isso ocorre em trabalhos científicos pobres em conteúdo e ricos em politização.

Esses artigos costumam ser mal feitos e não obedecem os critérios exigidos pelas revistas médicas e científicas. A escolha, o duplo-cego, a randomização, tudo pode ser criticado à luz das verdades que não possuem o “outro" lado, pois esse é falso, não científico.

Em ciência só existe o lado científico feito em experimentos determinados, repetitivos e que podem ser novamente observados. Não devemos acreditar em nada que transgrida os experimentos, e assim a ciência vai ocupando o lugar da religião e dos mitos não comprovados. Tudo aquilo que caminha por onde não controlo ou espero, pode ser negado.

No negacionismo eu rejeito o que me incomoda e não preenche minhas expectativas. Posso inclusive criar um mundo paralelo, uma outra realidade, e assim nada pode convencer-me. Os argumentos tropeçam no meu ideal, em minha utopia de verdade.

Fabricam crenças, mitos, rituais, tudo serve para negar as evidência em um mundo no qual meu controle é absoluto e até religioso.

Negar evidências científicas por falta de conhecimentos sólidos pode ser bastante prejudicial no estudo ou ação sem as bases que solidificam o saber na fantástica aventura humana.

Os vírus causam epidemias e até pandemias quando de algum modo mais rápido as doenças são transmitidas de pessoas para pessoas. É claro que cada vírus precisa encontrar hospedeiros suscetíveis, como no caso para a Covid-19. Porém, se um número grande de pessoas for vacinada, o número total de pessoas suscetíveis entra em declínio e assim os hospedeiros também diminuem e desse modo a circulação virótica tende a ser bloqueada. Existe, portanto, uma interrupção, uma certa barreira de muitos sistemas imunológicos e a transmissão desse vírus diminui bastante. Conforme a grande maioria da população se vacina, a doença virótica é interrompida e se alcança a imunidade coletiva (ou de rebanho).

As vacinas e as doenças podem indicar a imunidade de muita gente. Os obstáculos são numerosos e complexos, tanto para se fazer vacina ou com que a doença não leve ao óbito. Os limites crescem muito e assim tudo fica pior. As vacinas não previnem as transmissão de modo absoluto. Não há uniformidade na distribuição delas. Dessa forma, como ocorrem em outras viroses, surgem novas variantes que alteram os sistemas imunológicos.

Os vírus costumam se multiplicar muito e também se modificam bastante para provocar as doenças. Desse modo, surge uma pressão seletiva para favorecer as variantes com maior capacidade de atingir pessoas, antes imunizadas.

Quando se pensa na imunidade coletiva é importante verificar a duração dos reflexos no organismo e a necessidade de outras doses. Afim de reduzir e interromper os processos de transmissibilidade da Covid-19 muita coisa deve ser estudada em detalhes para que se faça ciência de verdade e não apenas opiniões ilusórias.

ORDEM

Lirismo sem sentido dos loucos,
tão consentido nos amantes.
Lirismo libertação, viagem.
Voragem, desenganos.
Prisão dourada, contendo grades.
Lirismo constitucional, burocrático.
Grades, grades ordeiras: leis
Progressistas, douradas.
Fora e dentro:
prisão, muros, ordens.
Ordens perenes, classistas.
Eugenia, classe.
Alegria, impasse.
Ordens perenes.
Eternas limitações
Ações sem liberdade:
leis absurdas.


Carlos Roberto Aricó

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